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Durante uma coleta de pneus descartados, a equipe da Reciclarte - Escola de Artes Raimundo Paulino de Araguaína observou que uma empresa triturava o aro de borracha, resultando em um resíduo conhecido como farelo. Isso inspirou um projeto na escola para criar a base de uma piscina de bolinhas com revestimento emborrachado, visando a segurança das crianças durante a brincadeira.
Mas, conforme explica a gestora da Reciclarte, Valéria Elias, a execução da ideia não saiu como esperado. Mesmo assim, eles decidiram insistir no uso do material. “Nós substituímos a brita de uma massa de concreto pelo farelo de pneu e juntamos com a areia e o cimento para a construção de um piso. Os testes foram bem-sucedidos e hoje temos um material plenamente utilizável, resistente e mais favorável ao meio ambiente”.
Com o sucesso do piso, a equipe da Reciclarte está evoluindo a ideia para a produção de blocos e tijolos com o mesmo material. Os novos materiais estão sendo estudados pelo projeto de extensão da turma do professor Leonardo dos Santos Maria, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO).
“O trabalho do nosso projeto de extensão foi melhorar o processo de criação do material e analisar a usabilidade para a construção civil. Fizemos testes e o resultado foi que o tijolo produzido com o material ainda não serve para a parte de alvenaria, para levantar paredes, mas pode servir para a criação de uma base, como pisos em geral”, comentou Leonardo.
Agora, as instituições estão trabalhando nos ajustes das proporções dos materiais e estão em busca de outros equipamentos para retomar os testes.
Cortinas ecológicas
Seguindo o mesmo princípio do reaproveitamento, a Reciclarte deu início a outro projeto de uso de materiais que seriam descartados no lixo comum. “Nós usamos 285 embalagens de caixas de leite Tetra Pak, que possuem propriedades de isolação da luz e calor, para a criação de cortinas que aliviam a temperatura no prédio da escola”, destacou Valéria.
A equipe analisa produzir um formato diferente de cortina, possivelmente retrátil, que pode ser mais prático e eficiente na hora da instalação. Paralelamente, a equipe trabalha na possibilidade da implementação de isolação térmica próximo às telhas do galpão da escola, visando reduzir o calor.
Sobre a Reciclarte
A Reciclarte é a única escola pública de artes no Tocantins, criada em 2017, e atualmente possui 576 alunos matriculados. Desde sua inauguração, mais de 2.400 pessoas já foram capacitadas em 17 cursos oferecidos, incluindo musicalização infantil, violão, clarinete, teclado, pintura artística, técnica vocal e balé, entre outros.
As instalações abrangem salas dedicadas a atividades administrativas e pedagógicas, equipadas com instrumentos, materiais didáticos, além de um galpão, oficina de produção, banheiros, área de lazer, jardim e cozinha.
Para mais informações sobre os cursos e inscrições, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (63) 3413-1295, durante o horário comercial. A Reciclarte está localizada na Rua Sabiá, Quadra 45, Lote 02, no Setor Maracanã, ao lado da Unidade Básica de Saúde do bairro.
Mas, conforme explica a gestora da Reciclarte, Valéria Elias, a execução da ideia não saiu como esperado. Mesmo assim, eles decidiram insistir no uso do material. “Nós substituímos a brita de uma massa de concreto pelo farelo de pneu e juntamos com a areia e o cimento para a construção de um piso. Os testes foram bem-sucedidos e hoje temos um material plenamente utilizável, resistente e mais favorável ao meio ambiente”.
Com o sucesso do piso, a equipe da Reciclarte está evoluindo a ideia para a produção de blocos e tijolos com o mesmo material. Os novos materiais estão sendo estudados pelo projeto de extensão da turma do professor Leonardo dos Santos Maria, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO).
“O trabalho do nosso projeto de extensão foi melhorar o processo de criação do material e analisar a usabilidade para a construção civil. Fizemos testes e o resultado foi que o tijolo produzido com o material ainda não serve para a parte de alvenaria, para levantar paredes, mas pode servir para a criação de uma base, como pisos em geral”, comentou Leonardo.
Agora, as instituições estão trabalhando nos ajustes das proporções dos materiais e estão em busca de outros equipamentos para retomar os testes.
Cortinas ecológicas
Seguindo o mesmo princípio do reaproveitamento, a Reciclarte deu início a outro projeto de uso de materiais que seriam descartados no lixo comum. “Nós usamos 285 embalagens de caixas de leite Tetra Pak, que possuem propriedades de isolação da luz e calor, para a criação de cortinas que aliviam a temperatura no prédio da escola”, destacou Valéria.
A equipe analisa produzir um formato diferente de cortina, possivelmente retrátil, que pode ser mais prático e eficiente na hora da instalação. Paralelamente, a equipe trabalha na possibilidade da implementação de isolação térmica próximo às telhas do galpão da escola, visando reduzir o calor.
Sobre a Reciclarte
A Reciclarte é a única escola pública de artes no Tocantins, criada em 2017, e atualmente possui 576 alunos matriculados. Desde sua inauguração, mais de 2.400 pessoas já foram capacitadas em 17 cursos oferecidos, incluindo musicalização infantil, violão, clarinete, teclado, pintura artística, técnica vocal e balé, entre outros.
As instalações abrangem salas dedicadas a atividades administrativas e pedagógicas, equipadas com instrumentos, materiais didáticos, além de um galpão, oficina de produção, banheiros, área de lazer, jardim e cozinha.
Para mais informações sobre os cursos e inscrições, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (63) 3413-1295, durante o horário comercial. A Reciclarte está localizada na Rua Sabiá, Quadra 45, Lote 02, no Setor Maracanã, ao lado da Unidade Básica de Saúde do bairro.
(Por Paulo Nunes | Fotos: Thiago Santos / Secom Araguaína)
O novo material já foi aplicado no piso da cozinha da Reciclarte e vem mostrando durabilidade
“Seguindo a filosofia da Reciclarte, nós evitamos comprar itens que podem ser criados a partir do reaproveitamento de descartáveis, assim incentivamos a máxima reutilização e utilidade desses materiais”, comentou Valéria Elias.
285 embalagens de caixas de leite Tetra Pak, que possuem propriedades de isolação de luz e calor, foram usadas para a criação de cortinas que aliviam a temperatura no prédio da escola
Reciclarte e IFTO estão unidos para continuar os testes do material usado no novo piso e evoluir na produção de outros componentes
