2023 foi um ano bastante produtivo para os projetos de Educação Ambiental da Prefeitura de Araguaína. E para fechar o ciclo de ações, a Secretaria do Desenvolvimento e Econômico e Meio Ambiente promoveu o plantio de mais 50 mudas de espécies nativas do Cerrado, como o Oiti e o Pau Preto, no Parque Cimba, nesta sexta, dia 15. A atividade contou com a participação ativa de 20 alunos da Escola Estadual Alfredo Nasser, vizinha do parque, e representantes da BRK Ambiental, Bombeiro Civil e do Conselho Municipal Antidrogas.
Jhemerson Rodrigues, assessor técnico da secretaria, ressaltou que todas as ações de plantio estão dentro do Plano Municipal de Arborização e com uma abordagem mais educacional. O Meio Ambiente também está aplicando na cidade os ODS (Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável) que devem ser executados até 2030. Somente neste segundo semestre, segundo Jhemerson, a prefeitura já plantou cerca de 150 mudas em diversas regiões.
“Nós priorizamos o Parque Cimba, porque existe um contato mais afetivo com a comunidade, está mais próximo dos moradores locais e queremos despertar essa conscientização nas pessoas. E a ideia é fortalecer esse vínculo dos cidadãos com as árvores em defesa do meio ambiente. Também executamos ações na Via Lago e na Prainha da Via Lago”, informa o assessor técnico.
Paisagem cada vez mais bela
As mudas foram plantadas acompanhando o trajeto das pistas de caminhada do Parque Cimba para que, no futuro, elas formem corredores de árvores que proporcionem mais sombra e uma paisagem mais bela para os frequentadores.
Os alunos se dividiram em grupos e foram orientados pelos técnicos ambientais sobre como fazer o plantio correto. Essa foi a primeira vez que a aluna Lorena Barros, de 13 anos, plantou uma árvore. E ela diz que está comprometida com o desenvolvimento da planta.
“Sempre que eu vier aqui, vou tirar foto desta árvore que estou plantando, porque quero acompanhar para ver como ela vai crescer”, contou a aluna.
Da teoria para a prática
A professora de Ciências, Jacqueline Soares Carvalho, disse que a disciplina trabalha muito a questão do meio-ambiente e a importância que cada árvore tem para a qualidade de vida das pessoas. Ela também reforçou a representatividade que o Parque Cimba tem para os moradores de Araguaína.
“Encerrar o ano letivo com essa ação é fechar com chave de ouro mesmo. Todos os dias, eles veem situações de muito desmatamento e a gente sempre reforça a importância da preservação da natureza. Muitos outros alunos quiseram vir, a lista estava bem grande, mas tivemos que selecionar um grupo para essa ação. E o Parque Cimba é um ambiente muito bonito, sempre que a gente vê fotos daqui nas redes sociais, as árvores e o verde sempre estão em destaque”, pontuou a professora.
De olho no futuro
Além dos plantios, a Educação Ambiental de Araguaína esteve nas escolas e em diversas comunidades levando conhecimento sobre todas as formas de preservação da biodiversidade
“Nós estamos no caminho certo, porque é sempre importante lembrar que estamos preparando o cidadão do futuro. Para que esses jovens tenham consciência da realidade em que eles estão inseridos, a gente sempre reforça que eles são moradores da Capital Econômica de um estado amazônico e dentro da região da última fronteira agrícola do mundo, que é o MATOPIBA”, ressaltou o secretário do Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Araguaína, Joaquim Quinta Neto.
Ainda segundo Joaquim, a agenda verde gera muitas possibilidades e oportunidades, mas também muitas responsabilidades. É por isso que as ações da secretaria visam aproximar cada vez os jovens do meio-ambiente como forma de prepará-los para tudo o que vai surgir para eles no futuro.
“Para que eles desfrutem dessas oportunidades, é preciso ter um meio-ambiente justo, equilibrado, limpo. Tenho certeza de que, em 2024, as ações serão ainda mais efetivas, ainda mais porque teremos uma COP 30, a cúpula mundial do clima, em 2025, em Belém, no Pará, bem perto de nós. E estamos tentando preparar um ambiente educacional e de negócios favorável para Araguaína”, completa o secretário.
Ações abrangentes
Somente neste ano, por meio do Projeto Lago Vivo, a Prefeitura de Araguaína fez a soltura de mais de 13 mil alevinos no Lago Azul, totalizando quase 95 mil desde o início do projeto. A meta é devolver ao lago e ao Rio Lontra pelo menos 200 mil alevinos de espécies nativas da bacia amazônica extintas no local, como tambatinga (caranha), piau e surubim. Todas as ações de soltura tiveram a participação ativa de alunos da rede municipal pública de ensino.
2023 também marcou o nascimento do gibi Turminha do Lago, uma iniciativa da Secretaria de Comunicação Social de Araguaína como parte da educação ambiental do Projeto de Saneamento Integrado Águas de Araguaína, que tem financiamento da CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe. Até o momento, 16 mil alunos das escolas municipais de Araguaína já receberam o gibi.
Outra ação emblemática do Meio Ambiente de Araguaína neste ano foi a realização do 1º Fórum das Águas, que discutiu publicamente a defesa dos mananciais, do abastecimento da água, tratamento de esgoto, qualidade da água dos rios, fiscalização, licenciamento ambiental e empreendedorismo.
(Por Ricardo Sottero | Fotos: Marcos Filho Sandes / Secom Araguaína)
Essa foi a primeira vez que a aluna Lorena Barros, de 13 anos, plantou uma árvore. E ela diz que está comprometida com o desenvolvimento da planta
As mudas foram plantadas acompanhando o trajeto das pistas de caminhada do Parque Cimba para que, no futuro, elas formem corredores de árvores que proporcionem mais sombra e uma paisagem mais bela para os frequentadores.
“Encerrar o ano letivo com essa ação é fechar com chave de ouro mesmo. Todos os dias, eles veem situações de muito desmatamento e a gente sempre reforça a importância da preservação da natureza”, disse a professora de Ciências, Jacqueline Soares Carvalho
Somente no segundo semestre de 2023, a Educação Ambiental de Araguaína já promoveu o plantio de mais de 150 mudas no Parque Cimba, Via Lago e na Prainha da Via Lago
O Parque Cimba é uma das prioridades de plantio, porque existe um contato mais afetivo com a comunidade, está mais próximo dos moradores locais e é uma forma de despertar a conscientização nas pessoas.
