Há oito meses, a cubana Laritza Murgado, de 42 anos, está morando com a família em Araguaína. Ela faz parte dos 20 alunos imigrantes que concluíram o curso básico de Português promovido pela Prefeitura de Araguaína e o IFTO (Instituto Federal do Tocantins). “A principal dificuldade quando chegamos foi o idioma, por isso agradecemos à prefeitura que fez esse projeto e ao professor Felipe que nos deu as aulas. Aos poucos, fomos entendendo e aprendendo”.
A iniciativa faz parte de uma série de ações do Município para acolher e promover oportunidades aos venezuelanos e cubanos que escolheram Araguaína para recomeçar suas vidas. “O idioma pode ser uma barreira ou um vínculo e, com essa iniciativa, esperamos oferecer mais autonomia para eles, um processo que envolve a conquista de vagas de empregos, inscrição em universidades, entender as questões básicas de negociações, entre outras situações”, explicou a diretora interina de Políticas Públicas Setoriais, Rhaíssa da Rosa
Com carga horária de 60 horas e aulas semanalmente, as metodologias e técnicas repassadas foram adaptadas para atender o nível que cada um tinha do Português. “Trabalhamos de forma básica e introdutória algumas lacunas, como marcas de primeira língua, dificuldade de pronúncia, escrita e um português mais formal para usar em entrevistas de empregos. Muitos traziam dúvidas e íamos atendendo essas especificidades dos alunos “, contou o professor de Língua Portuguesa, Espanhol e Libras do IFTO, Felipe Carneiro.
Sentimento de acolhida
A cerimônia de conclusão do curso e a entrega de certificados foram realizadas na noite da última segunda-feira, 18, no auditório do IFTO, com a presença de servidores municipais, do IFTO e familiares dos estudantes. Representando a turma, a imigrante Jorgelys Nazareth foi a oradora e ressaltou o significado desse processo de aprendizado. “Estamos aprendendo um pouco o idioma do país e cidade que nos acolheram”.
A cubana Laritza ainda reforçou que o novo aprendizado significou mais do que técnicas para escrever e falar a Língua Portuguesa, mas também momentos de vínculos e de adaptação com a nova cultura. “Me senti acolhida, nossa turma é como se fosse uma família”, disse a imigrante.
Recomeço de oportunidades
O venezuelano Davi Arturo também foi um dos alunos que concluíram o Curso Básico de Português. Ele está há quase cinco anos na cidade e se orgulha muito da história que está construindo.
“Vim para cá procurando melhorias para a minha família e, graças a Deus a cidade é muito acolhedora. Eu trabalho de carteira assinada e comecei a empreender vendendo hambúrgueres e espetinhos na Via Lago”, contou.
Davi ainda reforça que a busca por qualificação do idioma é muito importante para a sua carreira profissional, que teve início a partir das ações integradas do Município. “Eu trabalho com vendas, então preciso me comunicar melhor com os clientes, o curso me ajudou nisso”, explicou o empreendedor.
Certificado de Boas Práticas
A oportunidade de qualificação faz parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura de Araguaína, dentre elas o atendimento social, orientações quanto à documentação e direitos, além de inserção no mercado de trabalho por meio da impressão de currículos e contato com a iniciativa privada.
Os projetos fizeram com que a cidade fosse reconhecida pela ONU (Organizações das Nações Unidas) com o selo da plataforma “MigraCidades: Aprimorando a Governança Migratória Local no Brasil”. O certificado tem como intuito contribuir para a construção e gestão de políticas migratórias de forma qualificada, planejada, segura, regular e responsável.
A iniciativa faz parte de uma série de ações do Município para acolher e promover oportunidades aos venezuelanos e cubanos que escolheram Araguaína para recomeçar suas vidas. “O idioma pode ser uma barreira ou um vínculo e, com essa iniciativa, esperamos oferecer mais autonomia para eles, um processo que envolve a conquista de vagas de empregos, inscrição em universidades, entender as questões básicas de negociações, entre outras situações”, explicou a diretora interina de Políticas Públicas Setoriais, Rhaíssa da Rosa
Com carga horária de 60 horas e aulas semanalmente, as metodologias e técnicas repassadas foram adaptadas para atender o nível que cada um tinha do Português. “Trabalhamos de forma básica e introdutória algumas lacunas, como marcas de primeira língua, dificuldade de pronúncia, escrita e um português mais formal para usar em entrevistas de empregos. Muitos traziam dúvidas e íamos atendendo essas especificidades dos alunos “, contou o professor de Língua Portuguesa, Espanhol e Libras do IFTO, Felipe Carneiro.
Sentimento de acolhida
A cerimônia de conclusão do curso e a entrega de certificados foram realizadas na noite da última segunda-feira, 18, no auditório do IFTO, com a presença de servidores municipais, do IFTO e familiares dos estudantes. Representando a turma, a imigrante Jorgelys Nazareth foi a oradora e ressaltou o significado desse processo de aprendizado. “Estamos aprendendo um pouco o idioma do país e cidade que nos acolheram”.
A cubana Laritza ainda reforçou que o novo aprendizado significou mais do que técnicas para escrever e falar a Língua Portuguesa, mas também momentos de vínculos e de adaptação com a nova cultura. “Me senti acolhida, nossa turma é como se fosse uma família”, disse a imigrante.
Recomeço de oportunidades
O venezuelano Davi Arturo também foi um dos alunos que concluíram o Curso Básico de Português. Ele está há quase cinco anos na cidade e se orgulha muito da história que está construindo.
“Vim para cá procurando melhorias para a minha família e, graças a Deus a cidade é muito acolhedora. Eu trabalho de carteira assinada e comecei a empreender vendendo hambúrgueres e espetinhos na Via Lago”, contou.
Davi ainda reforça que a busca por qualificação do idioma é muito importante para a sua carreira profissional, que teve início a partir das ações integradas do Município. “Eu trabalho com vendas, então preciso me comunicar melhor com os clientes, o curso me ajudou nisso”, explicou o empreendedor.
Certificado de Boas Práticas
A oportunidade de qualificação faz parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura de Araguaína, dentre elas o atendimento social, orientações quanto à documentação e direitos, além de inserção no mercado de trabalho por meio da impressão de currículos e contato com a iniciativa privada.
Os projetos fizeram com que a cidade fosse reconhecida pela ONU (Organizações das Nações Unidas) com o selo da plataforma “MigraCidades: Aprimorando a Governança Migratória Local no Brasil”. O certificado tem como intuito contribuir para a construção e gestão de políticas migratórias de forma qualificada, planejada, segura, regular e responsável.
(Por Giovanna Hermice | Fotos: Marcos Filho Sandes / Secom Araguaína)
“A principal dificuldade quando chegamos foi o idioma, por isso agradecemos à prefeitura e ao professor Felipe pelas aulas”, disse a cubana Laritza.
Representando a turma, a imigrante Jorgelys Nazareth foi a oradora e ressaltou o significado desse processo de aprendizado. “Estamos aprendendo um pouco o idioma do país e cidade que nos acolheram”.
Segundo o professor Felipe Carneiro, as metodologias e técnicas repassadas foram adaptadas para atender com acolhimento as especificidades de cada um dos alunos
“O idioma pode ser uma barreira ou um vínculo e, com essa iniciativa, esperamos oferecer mais autonomia para eles”, explicou a diretora interina de Políticas Públicas Setoriais, Rhaíssa da Rosa
