Por: Adriana Santana | Foto: Marcos Sandes/Ascom
Capacitação realizada de forma on-line teve a participação de mais de 100 diretores e coordenadores da Rede Municipal de Ensino de Araguaína
A Secretaria da Saúde de Araguaína reuniu, no formato on-line, mais de 100 diretores e coordenadores de escolas e creches da Rede Municipal de Ensino para orientar sobre os cuidados com a monkeypox (varíola dos macacos). A capacitação levou informações que vão ajudar na identificação de possíveis casos suspeitos da doença, principais sinais e sintomas, procedimento e cuidados preventivos.
As capacitações fazem parte do Plano de Contingência da Secretaria da Saúde de Araguaína, que define o monitoramento, investigação e atendimento dos casos suspeitos de monkeypox na cidade.
Conhecer para contribuir
A diretora da Escola Municipal Zeca Barros, Odeanes Maria, ficou atenta a cada detalhe apresentado pela equipe da saúde. “Momento de grande importância e aprendizado sobre a monkeypox. Ao ouvir toda explanação da equipe, conheci muitos detalhes da doença que eu não sabia, ter acesso a esse conteúdo me deixou mais segura para proceder em casos de alguma suspeita”.
O próximo passo para os diretores e coordenadores será repassar as informações aos demais servidores das unidades de ensino.
Principais sinais e sintomas
Entre os principais sintomas da varíola causada pelo monkeypox estão, inicialmente, sinais que se assemelham a uma gripe, como febre, dor de cabeça e no corpo, calafrios, exaustão, que podem durar em média três dias. Na fase seguinte é que aparecem as lesões na pele que evoluem em cinco estágios, conhecidos como mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final quando caem.
Transmissão
O monkeypox é um vírus que pertence ao gênero orthopoxvirus da família poxviridae. Considerada uma zoonose viral (transmitida aos seres humanos a partir de animais), a doença tem sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico e íntimo.