Festival Canta e Voa Passarinho conta com parceria das secretarias da Cultura e Assistência Social de Araguaína e tem objetivo de utilizar a música como instrumento de transformação e inclusão social
Por Emílio Lopes - Foto: Charles Michael/Ascom
Luís Otávio tem apenas 9 anos, é filho de músico e diagnosticado com déficit de interação, o que na escala do TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) é considerado 1ª grau. O estudante da 4ª série vem encarando a música como inspiração para superar qualquer barreira e foi uma das atrações no festival Canta e Voa Passarinho, realizado na última quinta-feira, 10, com usuários do CRAS III (Centro de Referência da Assistência Social), do setor Lago Azul.
Pelo seu esforço e aptidão, Luís obteve o 4º lugar do festival. O pai do menino, Tiago Costa, de 39 anos, é músico desde os 13 anos e diz ter motivos de sobra para se orgulhar do filho, que vem seguindo seus passos na música. “Ele me via nos palcos e isso foi uma inspiração para ele, é um orgulho como pai. Mesmo sendo diagnosticado com autismo isso nunca o impediu de aprender a cantar e manusear um instrumento”, afirmou.
O Projeto Canta Voa Passarinho é realizado por meio de uma parceria entre as secretarias da Cultura e Assistência Social e o músico Wanderley Show, e tem como objetivos utilizar a música como instrumento de transformação, inclusão social e o estímulo a novos talentos com usuários do SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) do CRAS III.
Receberam premiação com troféus os três primeiros classificados: Sandro Lucas (1º lugar), Lanna Lettycia (2º lugar) e Damylly (3º lugar). Os demais participantes receberam medalhas: Luís Otávio (4º lugar), Bianca Vitória (5º lugar), Eduardo (6º lugar) e Sara e Sabrina (7º lugar).
Como pássaros que cantam e voam alto
O músico Wanderley Show, destaca que o nome do projeto homenageia seu pai, Raimundo de Jesus Oliveira, falecido em 2011, que foi seu maior incentivador e era apelidado de “Passarinho”. “É o meu primeiro projeto, mas pretendo dar continuidade na comunidade. É uma prestação de contas por meio do projeto cultural da Lei Aldir Blanc e homenageio meu maior incentivador, meu pai. Que esses garotos assim como os pássaros, cantem e voem alto”.
A Coordenadora do CRAS III, Niangela Melo, ressaltou a parceria com a Secretaria da Cultura destacando o envolvimento de todos no projeto. “É um momento para trabalhar a música e proporcionar a descoberta de talentos destes jovens, dando oportunidades. O CRAS do Lago Azul fica fortalecido com essa contribuição”, concluiu.
Receberam premiação com troféus os três primeiros classificados: Sandro Lucas (1º lugar), Lanna Lettycia (2º lugar) e Damylly (3º lugar). Os demais participantes receberam medalhas: Luís Otávio (4º lugar), Bianca Vitória (5º lugar), Eduardo (6º lugar) e Sara e Sabrina (7º lugar)
“É o meu primeiro projeto, mas pretendo dar continuidade na comunidade. É uma prestação de contas por meio do projeto cultural da Lei Aldir Blanc e homenageio meu maior incentivador, meu pai. Que esses garotos assim como os pássaros, cantem e voem alto”, afirmou o músico Wanderley Show