Para a funcionária pública Orleanes Monteiro, de 45 anos, o diagnóstico de câncer de mama não foi algo tão assustador quanto para a maioria das pessoas que passam por esse desafio. Neste mês que marca a campanha de combate ao câncer de mama e de colo de útero, Outubro Rosa, a história da funcionária pública Orleanes Monteiro, mostra um exemplo de luta e amor.
Após conseguir vencer o câncer e utilizar os turbantes como parte do processo de cura, ela decidiu compartilhar sua experiência com outras mulheres que estavam passando pelo mesmo momento. Em dois anos de existência, o projeto “Laços Ki Cura” já doou mais de mil turbantes de tecido para mulheres que estão em tratamento contra o câncer.
“Quando descobri que teria que fazer quimioterapia foi um baque, para muitas mulheres perder o cabelo é como perder a identidade. Foi ai que eu, mesmo sem saber costurar, peguei uma máquina de costura emprestada e comecei a produzir turbantes, eles me ajudaram a enfrentar esse processo”, contou Orleanes Monteiro.
Laços que curam As peças do projeto são produzidas por meio de campanhas de doação de tecidos e distribuídas na Unidade de Oncologia de Araguaína, no Centro de Alta Complexidade do Município e no HGP (Hospital Geral de Palmas), onde existem pontos fixos de doação.
“Eu sou muito grata por passar por essa transformação e hoje penso nas pessoas que não tem o mesmo suporte familiar e até mesmo de cuidados médicos que eu tive. Enfrentar o câncer não é apenas fazer a quimioterapia e voltar para casa, essas doações são a forma que eu encontrei de levar um pouco de carinho e autoestima a essas mulheres.
Como ajudar As pessoas que quiserem ajudar o "Laços Ki Cura" podem doar de duas formas: com tecidos ou dinheiro. Para enviar tecidos para o projeto, os doadores tembém podem entrar em contato pelo telefone (63) 99274 3655 ou por meio do Instagram @lacoskicura. As transferências em dinheiro serão revertidas em tecidos e podem ser feitas via Pix para a chave CPF 78615941149.
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“Quando descobri que teria que fazer quimioterapia foi um baque, para muitas mulheres perder o cabelo é como perder a identidade. Foi ai que eu, mesmo sem saber costurar, peguei uma máquina de costura emprestada e comecei a produzir turbantes, eles me ajudaram a enfrentar esse processo”, contou Orleanes
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