Nova diretoria foi eleita para o biênio 2021-2023. Nova presidente Rosemary Sobrinho enalteceu o papel das mulheres araguainenses e a garantia dos direitos femininos
Por Emílio Lopes - Foto: Charles Michael/Ascom
A nova diretoria do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher foi escolhida em reunião realizada nesta terça-feira, 13, no auditório da Biblioteca Pública Municipal de Araguaína, e teve a participação de entidades governamentais e não-governamentais.
As entidades presentes foram convidadas por meio de chamamento público e de forma voluntária para realizarem a escolha dos novos representantes da atual diretoria para o biênio 2021-2023.
A coordenadora de Articulação dos Conselhos, Maria do Amparo Frazão Moraes, esclareceu que a eleição da nova mesa diretora marca um novo momento para a classe feminina da cidade.
“A reativação do conselho é fruto de uma grande demanda social, agora o conselho está apto para fiscalizar, controlar e deliberar, buscando implementar políticas públicas voltadas para as mulheres”, pontuou.
O representante do Rotary Club, uma das entidades não-governamentais, o advogado José Hilário Rodrigues, destacou a necessidade do protagonismo do conselho. “Um das maiores atribuições desse conselho é que através dele poderemos chamar mais pessoas e entidades parceiras a servirem a comunidade”.
O papel da mulher
A presidente eleita, Rosemary Sobrinho, em seu pronunciamento, fez questão de enaltecer o papel das mulheres na sociedade de Araguaína. Para ela, devido à falta de um conselho atuando na garantia dos direitos femininos, muitas políticas deixaram de ser implementadas.
“Araguaína é uma grande cidade, por isso a necessidade deste conselho, com ele ativo iremos buscar e implementar políticas públicas que favoreçam as mulheres, iniciando pela reestruturação e apresentação do plano de trabalho onde a importância do direito das mulheres seja totalmente assegurado”, justificou.
Para a primeira-dama, Ana Paula Lopes, o conselho assegura os direitos a igualdade entre homens e mulheres. "Ele possibilita autonomia seja no âmbito social institucional e na política, além é claro de favorecer discussões na segurança, na saúde e na assistência ao público feminino”.
Entidade
O conselho foi criado pela Lei Municipal n.º 2.208, de 24 de março de 2004, junto à Secretaria Municipal da Assistência Social, Trabalho e Habitação.
Tiveram direito à votação os 12 membros escritos no CMDM, sendo 6 entidades governamentais e 6 entidades não-governamentais, que desenvolvem o trabalho de defesa dos direito da mulher.
Tiveram direito à votação os 12 membros escritos no CMDM, sendo 6 entidades governamentais e 6 entidades não-governamentais, que desenvolvem o trabalho de defesa dos direito da mulher