Evento lotou o plenário da Câmara de Vereadores de Araguaína na tarde da última quinta-feira. Criação do Fundo Especial para o Idoso foi um dos temas do debate
Por Mara Santos | Foto: Marcos Filho Sandes
A audiência pública para discutir os direitos do idoso em Araguaína lotou o plenário da Câmara de Vereadores na tarde de ontem, 25. Além dos idosos, maiores interessados no tema, o evento teve a presença de autoridades, líderes comunitários e membros de instituições e organizações de atendimento ao idoso.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CMDI), Maria José Pereira, apresentou o diagnóstico da realidade dos quase 30 mil idosos araguainenses, com dados sobre saúde, moradia, renda e o número de registros de violência contra o idoso.
Maria José falou ainda sobre o projeto de criação do Fundo Especial do Idoso e da Casa-Dia, onde idosos possam passar o dia, com a oferta de atividades sociais, e possam retornar ao convívio familiar à noite.
“Garantir o direito do idoso e a melhoria de sua qualidade de vida é assegurar os nossos próprios direitos quando chegarmos à terceira idade”, comentou a presidente do Conselho Consultivo das Associações de Bairros de Araguaína (CCABA), Valéria Domingues.
Atenção ao idoso
O superintendente municipal da Habitação, Danilo Leite, na oportunidade representando o prefeito Ronaldo Dimas, falou sobre o atendimento ofertado à pessoa idosa no âmbito municipal em todos os aspectos, a começar pela saúde; infraestrutura, com os investimentos em acessibilidade, e à assistência social, garantindo o efetivo cumprimento do Estatuto da Pessoa Idosa.
“A expectativa de vida do brasileiro vem aumentando e precisamos proporcionar cada vez mais qualidade de vida a essas pessoas. Hoje, nas 20 unidades básicas de saúde, temos atendimento específico para o idoso. Além disso, o Município é parceiro do Cantinho do Vovô e da Casa do Idoso, e tem objetivo de ampliar essas parcerias”, afirmou o coordenador da Atenção Básica, Murilo Bastos.
Encaminhamentos
A audiência teve como resultado a criação da Comissão de Acompanhamento Colaborativo. O grupo trabalhará em consonância com o CMDI e reunirá ideias que nortearão a elaboração de políticas públicas em favor da pessoa idosa.