Durante encontro com a imprensa e patrocinadores locais, o diretor apresentou o projeto do filme “Tudo errado” que poderá ter cenas produzidas na cidade
Por Mara Santos | Foto: Leila Mel
Araguaína recebeu na noite da última quarta-feira, 5, a visita do renomado diretor e roteirista Paulo Halm. Durante encontro com a imprensa e patrocinadores, realizado na sede do Grupo Artpalco, Halm falou sobre a produção do filme “Tudo errado”, que terá o Tocantins como cenário principal e poderá ter cenas produzidas em Araguaína.
Halm veio conhecer a região com o objetivo de selecionar possíveis locações para o longa-metragem. “A gente sabe que a produção será feita em várias locações no Estado e fica na torcida para que Araguaína seja o cenário principal”, comentou o prefeito Ronaldo Dimas, presente no evento.
A empresa araguainense Nosso Lar já é uma das patrocinadoras da produção, que terá como protagonista a atriz Bella Piero e contará também com a participação dos atores Nelson Ferreira e Marco Ricca.
No roteiro, os principais temas do universo adolescente, como relacionamento familiar, sexualidade, perspectivas, sonhos, ambições, frustrações e amadurecimento. “”Tudo errado” traz a história de uma adolescente que, após descobrir que está grávida, resolve fugir de casa, pedindo carona na estrada. É dessa forma que ela vem parar no Tocantins, onde vive um processo de autoconhecimento”, disse o diretor.
Outras produções
Paulo Halm é diretor e roteirista de cinema e TV, além de autor de novelas. Escreveu, em parceria com Rosane Svartman, a novela Totalmente Demais, exibida pela Rede Globo de novembro de 2015 a maio de 2016.
Como roteirista, escreveu filmes como Pequeno Dicionário Amoroso 1 e 2; Amores Possíveis; Cazuza – O tempo não para; Casa da Mãe Joana 1 e 2; Mauá; Quem matou Pixote?; Olhos azuis; Guerra de Canudos; e Dois Perdidos numa noite suja, com o qual ganhou prêmio da Academia Brasileira de Letras.
Financiamento
“”Tudo errado” será financiado em parte com recursos federais, captados por meio de editais, complementados pela iniciativa privada e por incentivos fiscais previstos na Lei do Audiovisual. A expectativa é de gerar pelo menos 60 empregos, entre atores e equipe técnica”, comentou a diretora da produtora tocantinense Tapioca Cine, Kécia Ferreira, parceira na produção do filme.