Em dez anos, o local antes marcado pela violência terá comércio aquecido, gerando empregos e movimentando uma média mensal de 18 toneladas de alimentos
Por Mara Santos | Foto: Marcos Sandes/Ascom
A revitalização da Feirinha marcará a história de Araguaína pelo desenvolvimento econômico e social que proporcionará à região. Em uma década, o local antes conhecido como ponto de tráfico de drogas, prostituição e violência, terá comércio aquecido, gerando emprego e renda, além de proporcionar a valorização imobiliária de setores como o Bairro São João, Eldorado e Santa Teresinha.
As obras do novo Mercado Municipal da Feirinha, que compõe a primeira etapa do projeto, seguem em ritmo acelerado, com inauguração prevista para abril de 2020, mas pode ser entregue ainda neste ano. Com área total de 2.753 m², o local contará com 30 boxes comerciais, Praça de Alimentação com oito restaurantes, banheiros, elevador e setor administrativo.
"Em dez anos, consigo ver aquela região bem diferente do que é hoje. Da rotatória até o galpão, haverá muitos negócios ocorrendo. A implantação da praça e do Complexo de Delegacias levarão segurança e valorização imobiliária", comentou o prefeito Ronaldo Dimas.
Geração de empregos
A estimativa da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico é de que inicialmente o Mercado Municipal da Feirinha gere entre 100 e 150 empregos diretos. Em uma década, serão 250 novos postos de serviço.
O volume de vendas previsto é de cinco toneladas mensais de alimentos no primeiro ano, evoluindo no decorrer de uma década para uma média mensal estimada de 18 toneladas.
Na segunda etapa, composta pelos dois quarteirões restantes da Feirinha, ainda em andamento para conciliações e indenização de 72 imóveis, serão implantados uma praça e o Complexo de Delegacias da Polícia Civil.
Atendimento de qualidade
“Para chegar a estes resultados, investiremos na inclusão de novos nichos de mercado, investimento em capacitação e desenvolvimento dos microempresários locais, conscientização para a venda de produtos de qualidade a preços acessíveis”, explicou o secretário executivo do Desenvolvimento Econômico, Hélter Dantas.