Inicialmente, serão abertos cinco leitos. Em agosto acontece o funcionamento total da unidade com 10 leitos; que está apto a receber crianças na faixa etária de 29 dias a 12 anos, de acordo com o perfil definido pela equipe
Por: Gláucia Mendes - Foto/Cédito: Marcos Filho Sandes
Últimos ajustes que faltavam já foram realizados e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, do Hospital Municipal Eduardo Medrado, está apta a receber crianças a partir de amanhã, 20. São 10 leitos, cinco serão abertos conforme prazos estipulados pela equipe técnica e a partir de 1º de agosto, acontece o funcionamento total da unidade.
Houve um esforço conjunto do Município e Estado em garantir a retomada da UTI, com a parceria do Ministério Público Estadual (MPE/TO), Instituto Saúde e Cidadania (Isac), Tribunal de Justiça, Associação das Mães que Amam (AMA), Conselho Municipal da Saúde e outros. Foram realizados ajustes de materiais e equipamentos, infraestrutura, recursos humanos, dentre outros.
“Toda a equipe médica foi reformulada e adequada conforme estabelece o Ministério da Saúde (MS), bem como realizada seleção para a admissão da equipe de enfermagem e fisioterapia, com perfil adequado e preferencialmente com experiência na assistência pediatria e terapia intensiva”, explicou a diretora geral, Maria Dulcimary Fonseca.
Toda a equipe recebeu treinamento e estão atuando nas unidades assistenciais do hospital há mais de 30 dias.
A unidade será mantida, em convênio tripartite, pelo Município, Estado, Governo Federal e Fundo da Infância e Adolescência (FIA), e irá receber crianças, não só de Araguaína, mas também de todo o Estado. O Município de Araguaína é responsável pela gestão da UTI Pediátrica e gerida pela Organização Social (OS) Instituto Saúde e Cidadania (ISAC).
Unidade humanizada
A obra da UTI Pediátrica, executada pela Prefeitura de Araguaína, contou com investimentos na ordem de R$ 440 mil e ficou pronta em outubro do ano passado. A unidade conta com layout moderno, dentro do projeto de humanização da Prefeitura, com base no Ministério da Saúde. Os equipamentos e o corpo técnico para atendimento na unidade são custeados pelo Estado.