Em Araguaína 98% de cães e gatos foram vacinados contra raiva, no último sábado, 18, dia D da Campanha. Vacinação continua em residências, amanhã 21, as esquipes estarão no setor Nova Araguaína
Por: Gláucia Mendes
A chuva fina que caia durante a manhã do último no sábado, 18, não atrapalhou as famílias, que compareceram nos locais de vacinação levando seus animais de estimação. Nesta etapa, somente na zona urbana, 98% de cães e gatos receberam a dose, ou seja 11.784 mil cães e 7.562 mil gatos. A meta estipulada pela equipe é vacinar 22.779 animais entre cães e gatos, deste número falta apenas 3433.
Dos cães da Zona Urbana, faltam ser vacinados apenas 640 e da Zona Rural que tem um total de 2793 mil, faltam ser vacinados 2057. Foram vacinados até agora 25%, ou seja 736 cães.
Equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Araguaína, continuarão a vacinação nesta semana nas residências, hoje e amanhã, no setor Nova Araguaína. Outros setores a ser visitados esta semana é Monte Sinai, Xixebal, JK e setor Oeste. Em seguida, equipes seguem para a Zona Rural.
Vacinação
Embora, a raiva seja uma doença controlada em Araguaína, sem caso de raiva registrado, nos últimos dez anos, nem em humanos e nem em cães e gatos, é preciso vacinar os animas. E quem sabe a importância da vacinação é Elison Brito, que levou o cachorro Erik Bin Laden, seu companheiro de todas as horas.
“O Erik passeia sempre comigo e quando chego em casa após o trabalho faz uma festa! Como posso deixar de vaciná-lo? Quero proteger ele sempre de qualquer perigo para que sempre esteja saudável” destacou.
Brito aproveitou para receber informações sobre outras vacinas com estudantes do curso de Medicina Veterinária, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), que ajudavam na vacinação. “Além da vacina contra a raiva que é fundamental, o animal pode receber a vacina polivalente que é aplicada anualmente. Outro cuidado é com doses de vermífugo, há cada três meses”, explicou a estudante Leidiane Lopes.
A comerciante Maria de Lourdes Mendes Cardoso, de 72 anos levou o xodó da casa para vacinar, a gata Suzy. “Eu ganhei a Suzy de uma amiga e desde então ela passou a fazer parte da família, todos na casa são apaixonados por ela, inclusive eu”, disse.
A doença
A raiva é uma zoonose neurológica que não tem cura, ou seja, o animal morre após adquirir a doença. Além disso, pode ser transmitida ao homem através de animais infectados.
Os sintomas da raiva são característicos e variam no animal e no ser humano. O animal geralmente apresenta dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, mudança de hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras.
A atenção maior é voltada para cães e gatos por serem animais que convivem de forma mais estreita com humanos (animais de companhia).