Palestras com famílias e medidas socioeducativas são algumas das ações de trabalho comunitário realizado pelo CREAS em parceria com instituições
Por: Gláucia Mendes
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Araguaína promove ações de inclusão com adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. O principal objetivo das reuniões e atividades de ressocialização com trabalho comunitário realizadas no centro é apoiar, orientar e acompanhar os pais dos adolescentes, que estão sendo resgatados para o convívio familiar e social.
De acordo com a coordenadora do CREAS, Elisabeth Carneiro, o centro tem parceria com 39 instituições, que colaboram no processo de ressocialização. “Os reeducandos prestam serviço comunitário nestes locais, no cumprimento das medidas. Temos parceria com Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Biblioteca, escolas, entre outros”, contou.
Outras ações são realizadas em parceria com universidades, como o Programa de Higiene Bucal, onde os adolescentes recebem orientações e kits. Os adolescentes também são inseridos no mercado de trabalho, no Programa Menor Aprendiz do Sistema S (Senai, Sesc, Sesi) e outros. Além dessas ações, programas da Secretaria da Assistência Social, como cursos profissionalizantes ofertados no Centro de Geração de Renda, são outras opções de ressocialização.
Palestras
Na reunião realizada hoje, 16, o tema foi família afetiva. As mães assistiram atentas ao vídeo apresentado e a as explicações do defensor Rubismark Saraiva, que destacou o quanto é importante todas prestarem atenção no comportamento dos filhos, visto que eles têm sentimentos e vontades que precisam ser respeitadas e que o diálogo é sempre importante, para que eles se sintam seguros.
O defensor abordou também sobre a temática escolhida. “As palavras que compartilhamos com a comunidade é no sentido de levar o conhecimento das pessoas, que a família afetiva vai muito além dos laços sanguíneos e que se baseia em um elo de formação que é o afeto”, explicou.
Saraiva explicou também que esse processo às vezes traz consequências jurídicas. “A defensoria está equipada para atender a sociedade e o filho de criação, como é chamado aqueles que são acolhidos pela família afetiva. Eles precisam, por exemplo, de um reconhecimento registral para ter direitos patrimoniais, então essa é uma ação em que atuamos, com esclarecimentos, em conjunto com o CREAS, com trabalhos assistidos de psicólogos e assistentes sociais”.