Ainda foram elaboradas propostas de ações para o desenvolvimento urbano e eleição dos delegados para representar a cidade
Por Mara Santos
Com o objetivo de traçar metas na área de desenvolvimento urbano, a Prefeitura de Araguaína, por meio da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação, realizou ontem, 28, a 3ª Conferência Municipal das Cidades, que nesta edição teve como tema “A função social da cidade e da propriedade” e como lema “Cidades inclusivas, participativas e socialmente justas”. Simultaneamente, foi realizado o 3º Seminário do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS).
Durante todo o dia, gestores públicos e representantes de diversos segmentos da sociedade civil puderam debater sobre temas relacionados aos espaços públicos, habitação, potencialidades econômicas do município, regularização fundiária e mobilidade.
As palestras, grupos de discussão e inúmeras questões levantadas durante o evento resultaram num diagnóstico, com planejamentos e propostas sobre as problemáticas, prioridades, necessidades e responsabilidades dos gestores públicos e organizações sociais.
Ao final do encontro, foram apresentadas as propostas de cada grupo e definidas em plenária as três propostas que serão levadas à Conferência Estadual. Dentre elas, a destinação de áreas do Governo do Estado, que não estejam cumprindo com a sua função social, para a implantação de habitações de interesse social; implantação de berçários de micro e pequenos empreendedores; implantação e construção de áreas de lazer e áreas verdes com arborização, para melhorar o conforto térmico e a qualidade de vida da população; aumento do percentual de participação de pessoas com deficiência e idosos nos programas habitacionais de interesse social e elaboração de planos de mobilidade urbana , visando o cumprimento da lei de acessibilidade.
Na oportunidade, também foram eleitos os 15 delegados, e seus respectivos suplentes, para representarem Araguaína na 6ª Conferência Estadual das Cidades, que será realizada em Palmas, no próximo ano. São seis representantes do poder público, três representantes dos movimentos sociais, dois representantes dos trabalhadores por suas entidades sindicais, dois representantes dos empresários, um representante de organizações não-governamentais (ONGs) e um representante de entidades profissionais, acadêmicos, pesquisadores e conselhos profissionais.