Local onde está sendo construído o parque também terá espaço para população conhecer um pouco mais da história de Araguaína
Por Joselita Matos
O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, reuniu-se na manhã desta segunda-feira, 7, com professores do curso de História da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e com a diretora interina do Campus, Shirley Nabarrete Dizidério, para definir parceria com a instituição. O objetivo é fazer um resgate histórico das ruínas do Cimba.
No local, onde está sendo construído o Parque Cimba, estava localizada a primeira indústria de Araguaína, uma das primeiras do Norte do Brasil, que inicialmente trabalhava com madeira e, em seguida, extração de óleo, produção de sabão e outros produtos. Hoje, tem apenas algumas das estruturas físicas da unidade.
Com o objetivo de resgatar a história da instalação da indústria, como foi instalada, o que significou para a cidade, quem trabalhou nela, é que o prefeito solicitou uma parceria com a UFT. As ruínas serão um espaço que apresentará as histórias da época, com fotos, imagens e depoimentos de pessoas para completar os dados.
Dimas pediu para que fosse feito uma minuta do termo de parceria, para definir os prazos e a forma como vai ser desenvolvido o projeto. Nos próximos dias, o documento deverá ser apresentado e assinado pela Prefeitura e UFT.
O coordenador do Mestrado em Ensino de História, Braz Batista Vaz, destacou a importância desse projeto para a cidade. “Nós vemos com muito interesse, vemos como um passo inicial. Inicial no sentido de começarmos a valorizar um pouco mais a nossa história, as memórias das pessoas que construíram, que trabalharam e que ainda vivem por aqui”, disse.
Para o professor do curso de História Euclides Antunes de Medeiros, é um projeto que se refere à história de um setor específico da cidade e de situações históricas específicas. “Há interesse nosso, historiadores, todos os professores do curso de História de Araguaína de realizar esse mapeamento da cidade. Então é um início importante, tem que se começar de algum lugar”, afirmou.
Ainda segundo o professor Antunes, o curso tem mais projetos de recuperar a história de Araguaína. “Temos projetos para recuperar a memória da cidade, dos bairros da cidade, cada um com sua peculiaridade, isso é muito importante para valorização da própria identidade do araguainense. Quando ele se reconhece na história, como sujeito da história, isso cria um sentimento de pertencimento da cidade, isso é muito bom pra cidade como um todo, para o turismo”, finalizou.