O grupo vencedor Prêmio Funarte Artes na Rua de 2013 percorre os estados do Maranhão, Piauí e Tocantins
Com a intenção de levar a arte circense, a Hu hu hu Companhia de Circo Teatro se apresenta gratuitamente em Araguaína nesta quinta, sexta e sábado. Quinta, 20, e sexta-feira, 21, as apresentações do grupo serão realizadas na Praça das Nações, a partir das 17h. No sábado, 22, a comunidade do povoado Água Amarela recebe as encenações do grupo a partir das 10h, no Águas Bar. As apresentações na cidade contam com o apoio da Prefeitura de Araguaína, por meio da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer.
Este mês o Grupo Hu hu hu Circo Teatro já passou por Balsas (MA), Floriano (PI) e chega a Araguaína. Da cidade tocantinense, o grupo parte para Imperatriz. Em dezembro o grupo volta a Balsas. Contemplado com o Prêmio Funarte Artes na Rua (Circo, Dança e Teatro) pelo Ministério da Cultura em 2013, a Trupe Hu hu hu – Circo Teatro tem a brincadeira e o riso como meta evidenciando a cultura de paz. O projeto traz para o cenário das artes cênicas uma montagem que enlaça duas linguagens: teatro de Rua e Circo.
“A vinda deste grupo contribui muito com a formação cultural da cidade e é uma forma das pessoas conhecerem outras produções teatrais de outros Estados”, destacou o secretário da Cultura, Esporte e Lazer, Willamas Ferreira, ressaltando que a vinda de artistas e espetáculos populares são sempre bem-vindos.
A Mala do Biruta
O espetáculo “A Mala do Biruta” e o solo do Palhaço Biruta Lelé da Cuca levado a cena por André Lucio Coelho, constituído por um roteiro de reprises e entradas (cenas cômicas de picadeiro) parte da construção do palhaço, no intuito de fortalecer o intercâmbio cultural. Com 45 minutos de duração, “A mala do Biruta” é composta por histórias que permeiam o serão maranhense através das memórias do povo que as ouviu e os bonecos que fazem parte do espetáculo são aqueles presentes nos folguedos regionais do Maranhão, como o bumba-meu-boi, cazumbá e outros bichos. “O teatro do grupo tem como fundamento o respeito à diversidade, o pensar global e o agir local, contribuindo, dessa forma, no processo de desenvolvimento da imaginação, da observação e da autoestima”, disse o organizador do trabalho solo, André Coelho.