Prefeito consegue conciliação entre as partes. Proprietário da área e moradores assinaram acordo e não haverá reintegração de posse. Vereadores também auxiliaram na negociação.
O prefeito Ronaldo Dimas, vereadores, moradores e representantes do posseiro da área em que se encontra o Monte Sinai II, reuniram-se no final da tarde desta sexta-feira, 14 de fevereiro, durante cinco horas, para reunião de conciliação entre as partes no processo de reintegração de posse do setor que abriga cerca de 140 famílias.
Na negociação, cada morador pagará seu lote. O montante acordado foi de R$ 3.900,00 para regularização da área, sendo que R$600,00 como valor da entrada, dividido em duas parcelas, e 26 parcelas de R$100,00. A Prefeitura arcará com cerca de R$ 700,00, em cada lote, com a regularização e impostos.
Emocionado, o presidente da Associação dos Moradores do Setor Monte Sinai, José Luis Pereira Leal, explicou que as famílias residem no local há mais de dois anos e recorreram à prefeitura e aos vereadores para que pudessem negociar. “Não foi fácil e estávamos com medo de não conseguirmos um acordo. Queremos pagar pelo lote e poder ficar lá regularizados. Agora vou voltar a dormir”.
A Secretaria de Habitação acompanhará a negociação e todo o processo de regularização fundiária da área. Os lotes terão o tamanho padrão e só serão regularizados os imóveis já construídos e os que já estão em fase de construção. Lotes abandonados e sem qualquer tipo de construção não serão regularizados pela Prefeitura.
Para o prefeito Ronaldo Dimas que atuou como conciliador entre as partes o resultado foi uma grande vitória. “Essa era uma situação em que não podíamos deixar de interferir e chegar ao acordo. Agora os moradores que vivem lá terão seus lotes regularizados”.
Dimas ressaltou ainda que essa conquista foi dos moradores que realmente moram no Monte Sinai II. “Agora, não podemos deixar que outras pessoas se aproveitem disso e comecem a construir porque não vamos permitir isso. E a partir de hoje, contamos com a nossa fiscalização da postura, a Associação, a Polícia Militar e até mesmo os moradores para nos ajudar na fiscalização das outras áreas. Quem construir qualquer coisa depois não entra essa negociação”.