Prefeitura apoia projeto da UFT que pleiteia 60 vagas por ano e aumento no número de leitos na cidade com a criação do hospital universitário
O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, sinalizou hoje, 12, em audiência com o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, a senadora Kátia Abreu, o reitor da Universidade Federal do Tocantins, Márcio da Silveira, e o secretário de Educação do município, Jocirley de Oliveira, que o Governo Federal vai priorizar os projetos de criação do curso de medicina na UFT e do hospital universitário em Araguaína.
A reunião, que foi intermediada pela senadora Kátia Abreu, contou com a apresentação das propostas da UFT que pleiteiam recursos iniciais na ordem de R$ 50 milhões, visando, também, a criação de 60 vagas por ano para o curso de Medicina e ainda o aumento de 80 a 100 leitos com a criação do futuro hospital universitário.
A chegada do novo curso de medicina irá significar uma inovação para Araguaína. “Além de reforçar a imagem do município como pólo do ensino superior em saúde, o curso também vai tornar o hospital o único da região norte a oferecer residência médica com foco nas doenças tropicais”, aponta o prefeito.
O número de leitos disponíveis em Araguaína passará de 620 para mais de 700. Segundo determinação do MEC, para abertura do curso de medicina é preciso ter, em média, cinco leitos por aluno. Com as 80 vagas já disponibilizadas por uma Instituição de Ensino Superior da cidade e as 60 novas vagas pleiteadas, o total será de 140, sendo necessários, portanto, 700 leitos. Segundo o prefeito, a parte técnica do projeto foi discutida e está em nível avançado. “O projeto é viável e foi recebido com muito interesse pelo ministro”, indicou Dimas.